Fuma-se a caneta e o cigarro passa a fazer o contorno das
palavras.
O local do acontecido muda a cada fração de segundo, o
passar do tempo é ultrapassado, mesmo assim, o agora paralisou-se.
Sentimentos amorosos tomam conta da fumaça. Ouve-se: - Para
quem? O mundo fora a resposta apropriada.
Com um semblante de amargura, o escritor encontra seu foco
ao fogo, a chama acende-se, o calor tomou conta do ambiente.
Casais amargurados trouxeram ventania, o escritor
voltou a fumar sua caneta, sem o vermelho como tinta, sem o vermelho, como
amor.
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