quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tumulto



Fuma-se a caneta e o cigarro passa a fazer o contorno das palavras.
O local do acontecido muda a cada fração de segundo, o passar do tempo é ultrapassado, mesmo assim, o agora paralisou-se.
Sentimentos amorosos tomam conta da fumaça. Ouve-se: - Para quem? O mundo fora a resposta apropriada.
Com um semblante de amargura, o escritor encontra seu foco ao fogo, a chama acende-se, o calor tomou conta do ambiente.
Casais amargurados trouxeram ventania, o escritor voltou a fumar sua caneta, sem o vermelho como tinta, sem o vermelho, como amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário